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ASSUNTO: INCIDENTE ENTRE TRABALHADORES TERCEIRIZADOS NA FILIAL 2

Comunicamos a todos os trabalhadores e trabalhadoras da categoria que no dia 31/07 o sindicato se reuniu com o responsável pela filial 2 da Nacional Gás Butano Distribuidora em Betim com o objetivo de acompanhar os desdobramentos do ato violento ocorrido em 10/07, entre 02 trabalhadores terceirizados, onde um desferiu uma série de facadas no outro trabalhador, dentro das dependências da empresa, no início do turno de trabalho.

No dia do incidente a empresa acionou a polícia, que tomou as providências de detenção do suspeito. Nosso diretor da base, Ideildo, priorizando o rápido atendimento de emergência, prestou os primeiros socorros e acompanhou o trabalhador ferido até o Hospital, buscando informações sobre o seu estado de saúde. O atendimento foi realizado, não havendo risco de morte. O trabalhador já recebeu alta e está recuperando em casa. No momento está afastado do trabalho pelo INSS. No mesmo dia o sindicato, através de seu presidente, contatou a empresa para esclarecer os fatos e informar aos trabalhadores e trabalhadoras. A empresa informou que instaurou um comitê de crise do GEQ com representantes da Segurança, RH e Operações para investigar o acontecido bem como adicionar medidas de segurança à existentes.

Na reunião do dia 31/07 o sindicato foi informado que o comitê finalizou o trabalho presencial na unidade e que as medidas de segurança a serem adotadas estão sob análise do jurídico da empresa. O sindicato, em seu papel de representante dos trabalhadores, fez sugestões de melhoria da segurança e cobrou celeridade na resolução e ações concretas. O ponto principal defendido é o fim da terceirização, debate urgente em nosso segmento. Estamos aguardando a resposta e providências da empresa para a segurança que estavam em análise no jurídico. 

A Lei nº 13.429/2017 alterou a regulamentação e permitiu a terceirização ilimitada, irrestrita, inclusive da atividade fim. Nossa CCT, através da cláusula TRIGÉSIMA QUARTA – LOCAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA TERCEIRIZADA impede que as empresas contratem terceiros para a execução de serviços de enchimento, entrega automática domiciliar e industrial e manutenção. Somos contra a terceirização por precarizar os vínculos empregatícios, salários e benefícios, que são diferenciados em relação aos trabalhadores efetivos, alta rotatividade dos trabalhadores. O fim da terceirização das empresas do setor é item da pauta de reivindicações dos trabalhadores e será defendida na mesa de negociação com o Sindigás em setembro. Anote a data da 1ª rodada da negociação coletiva: 19/09 em Brasília.

Aguarde novos informes.

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Saudações Sindicais!

Leonardo Luiz de Freitas

Presidente